O abate de bovinos no país cresceu 13,7% em 2023, para 34,06 milhões de cabeças. É o que informam as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro, e da Produção de Ovos de Galinha, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o segundo maior número anual de toda a série histórica, de 1997, atrás apenas de 2013.

No quarto trimestre, o abate de bovinos aumentou 21,3% em relação aos últimos três meses de 2022, para 9,153 milhões de cabeças. Na comparação com o terceiro trimestre, houve alta de 1,8%. produção de carcaças em 2023, por sua vez, atingiu recorde de 8,95 milhões.

O IBGE destacou que, em 2023, o abate de fêmeas apresentou alta pelo segundo ano consecutivo, com aumento de 26,6% em comparação a 2022. O aumento da atividade foi acompanhado das exportações recordes de carne bovina in natura (2,01 milhões de toneladas) registradas pela série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e pela queda de 19,8% no preço médio da arroba (Cepea/Esalq).

O Estado de Mato Grosso ampliou sua liderança no abate de bovinos no país em 2023. O número de cabeças abatidas no Estado aumentou em 1,21 milhão e, com isso, sua participação no volume total do país chegou a 17,4%. Essa fatia era de 15,8% em 2022.

Se Mato Grosso manteve sua liderança, houve mudanças nas duas posições seguintes do ranking. São Paulo, que ocupava a segunda posição em 2022 (11,5%), caiu para a terceira em 2023, com 10,1% do total. Goiás, por sua vez, que não estava entre os três primeiros lugares em 2022, alcançou a vice-liderança em 2023 (10,4%), após um aumento de 535,19 mil cabeças.

O insituto divulgou também dados sobre os curtumes do Brasil. A aquisição de peças de couro subiu 17,7% no quarto trimestre e aumentou 2,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior, somando 9,172 milhões.

Recorde nos suínos

O abate de suínos no país atingiu novo recorde em 2023, com alta de 1,3% em comparação com 2022, para 57,17 milhões de cabeças. No quarto trimestre, houve aumento de 1,1%, para 14,148 milhões de cabeças. Na comparação com o terceiro trimestre, no entanto, houve recuo de 3,4%.

Fonte: GLOBO RURAL

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *