Os preços do suíno vivo subiram com força no início de fevereiro, mas este movimento foi insuficiente para garantir um avanço da média mensal frente à verificada em janeiro. Isso porque as quedas registradas na segunda quinzena de fevereiro foram ainda mais intensas.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o número de animais disponível para abate esteve maior, o
que, associado à menor procura pela proteína suína – sobretudo no encerramento de mês –, resultou em diminuição dos preços pagos pelo suíno vivo.

Na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a retração nos preços foi mais branda de janeiro para fevereiro (com baixa de ligeiro 0,3%), com negócios a R$ 6,64/kg no último mês. Já em Patos de Minas (MG), os recuos foram mais fortes, de 3,5%, com o preço médio do animal posto no frigorífico fechando a R$ 6,66/kg em fevereiro. Em Erechim (RS), o suíno foi comercializado a R$ 6,28/kg na média de fevereiro, queda de 0,7% em relação à de janeiro.

No mercado da carne, diante da demanda enfraquecida pela proteína suinícola, agentes do setor adotaram a estratégia de redução de preços em busca de melhora na liquidez. Com isso, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína foi comercializada à média de R$ 9,62/kg em fevereiro, baixa de 1,1% em relação à do mês anterior.

Para os cortes, na média das regiões do estado de São Paulo, os produtos acompanhados pelo Cepea apresentaram variações distintas entre janeiro e fevereiro. O pernil com osso se valorizou 0,4% nesse período, negociado à média de R$ 10,22/kg em fevereiro. Já o lombo, por sua vez, registrou discreta desvalorização de 0,3% na mesma comparação, negociado a R$ 14,26/kg no mês passado.

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Fonte: Cepea

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