Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 112,00/R$ 116,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 8,80/kg/R$ 9,20/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (2), houve tímida queda de 0,16%, chegando a R$ 6,16/kg, e leve aumento de 0,66% em São Paulo, atingindo R$ 6,06/kg. Ficaram estáveis os preços no Paraná (R$ 5,97/kg), Rio Grande do Sul (R$ 5,82/kg) e em Santa Catarina (R$ 5,71/kg). Se na semana anterior o cenário da suinocultura independente nas principais praças era de falta de acordo entre suinocultores e frigoríficos, ou recuo nos preços, o início de agosto trouxe preços positivos para o setor com a entrada de salários e a festividade do Dia dos Pais, que pode melhorar o escoamento da proteína.

Cepea/Esalq

Suinocultura independente: preços reagem

Em São Paulo, o preço foi definido em R$ 6,51/kg vivo. Vale lembrar que na semana passada, frigoríficos e suinocultores não haviam entrado em acordo, e o preço ficou em aberto, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). Antes disso, a referência era de R$ 6,83/kg vivo

No mercado mineiro, após não ter havido acordo na semana passada, na quinta-feira o preço foi fechado em R$ 6,70/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Na semana anterior à Bolsa em que não houve consenso entre frigoríficos e criadores, a referência de preço era de R$ 6,50/kg vivo. Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve aumento, saindo de R$ 5,88/kg vivo para R$ 6,02/kg vivo nesta semana.

AGROLINK

Suínos/Cepea: Médias mensais do suíno e da carne registram alta em julho

O valor médio mensal do suíno vivo registrou forte alta em julho em relação ao de junho

De acordo com colaboradores do Cepea, a sustentação veio do incremento sazonal na procura por carne suína observada no início de julho, o que, por sua vez, levou frigoríficos a intensificarem as compras de lotes de animais para abate naquele período. Esse contexto elevou os preços de negociação do setor nas primeiras semanas do mês. No mercado atacadista da carne, a boa liquidez das vendas no início de julho também sustentou a média mensal, mesmo com as consecutivas desvalorizações da proteína no encerramento do mês.

Cepea

 

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