Expansão de vendas para outros países asiáticos, ainda que a China represente a maior fatia do mercado, tem feito a diferença. Conforme os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura em agosto (23 dias úteis) mostraram uma verdadeira virada na comparação com os resultados obtidos no início de 2022, em agosto do ano passado e em julho deste ano.

 Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, ainda que a China seja o principal comprador da proteína brasileira, há uma melhor inserção em países como Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã, que estão comprando volumes interessantes. “Temos um mercado em que o Brasil está conseguindo se recuperar, começamos com um resultado desafiador no começo do ano, e está sendo uma virada boa para o setor.

 Com o excesso de oferta aqui, há essa necessidade de expandir o mercado”, disse. A receita de agosto, US$ 253, 8 milhões cresceu 29,7% sobre o montante obtido em agosto de 2021, com US$ 195,6 milhões. No volume embarcado, 106.373 toneladas ele é 30,6% maior do que o registrado em agosto do ano passado, 81.417 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 11 milhões valor 24,1% maior do que agosto de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve avanço de 13,4%. 

Em toneladas por média diária, 4.624 toneladas, houve crescimento de 25% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, alta de 11,8%. No preço pago por tonelada, US$ 2.386, ele é 0,7% inferior ao praticado em agosto passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 1,4%.

AGÊNCIA SAFRAS

 

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