Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 129,00/R$ 138,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,40 o quilo/R$ 9,80 o quilo. Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (13), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais e São Paulo, valendo em ambos estados R$ 7,26/kg. Houve leve alta de 0,16% no restante dos Estados produtores, com preço de R$ 6,37/kg no Paraná, R$ 6,28/kg no Rio Grande do Sul e R$ 6,38/kg em Santa Catarina. Na quinta-feira (14), quando são realizadas as comercializações dos suínos independentes nas principais praças produtoras do país, o que se viu foi a maioria dos preços estáveis, com exceção do Paraná, que teve recuo na cotação.

 Queda no Paraná, e estabilidade nas demais praças

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 06/07/2022 a 13/07/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 3,69%, fechando a semana em R$ 6,27/kg. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente queda, podendo ser cotado a R$ 6,25/kg”, informou

Em São Paulo, pela terceira semana consecutiva, o preço do suíno vivo ficou cotado em R$ 7,47/kg, segundo o presidente da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), Valdomiro Ferreira. No mercado mineiro preço segue estável pela quinta semana consecutiva em R$ 7,30, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, conforme dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).  Santa Catarina manteve o preço em R$ 6,74/kg pela terceira semana consecutiva, de acordo com informações do presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivanio de Lorenzi.

 Demanda se aquece e eleva preço médio mensal

A demanda por carne suína está um pouco maior nesta primeira quinzena de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, além do típico aquecimento da procura em começo de mês, as temperaturas mais baixas e eventos festivos desta época do ano favoreceram o consumo da proteína. Diante disso, a carcaça especial suína registra média de R$ 9,90/kg (até o dia 12 de julho), elevação de 5,6% frente à de junho. Quanto aos preços das carnes concorrentes, de frango e bovina, o movimento também foi de alta, mas de forma menos intensa, contexto que reduziu a competitividade da carne suína. Ressalta-se que o aumento na distância entre o preço médio da carne suína em relação à de frango e a diminuição da diferença frente à proteína bovina evidenciam a perda de competitividade do produto suinícola.

Fontes: Cepea/Esalq/Agrolink/Scot Consultoria

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