Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 126,00/R$ 128,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,05%/1,01%, custando R$ 9,40/kg/R$ 9,80/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (19), houve tímida alta de 0,15% em São Paulo, chegando a R$ 6,83/kg, e recuo de 0,81%, atingindo R$ 6,09/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,96/kg), Paraná (R$ 6,42/kg) e em Santa Catarina (R$ 6,23/kg). As principais praças que comercializam suínos de forma independente, e que realizaram a Bolsa de Suínos na quinta-feira (20), registraram preços em queda para o animal vivo. A exceção foi o Paraná, que fechou a semana com leve alta. Lideranças do setor destacam uma oferta mais elevada do que a demanda, mesmo que as exportações tenham mostrado bom ritmo.

Cepea/Esalq

Suinocultura Independente: preços cedem na maior parte das praças

Com exceção de leve alta no PR, outros Estados mostraram recuos, pelo excesso de oferta em relação à demanda. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 13/07/2023 a 19/07/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 1,62%, fechando a semana em R$ 6,05/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,23/kg vivo”, informa o reporte do Lapesui. Em São Paulo, o preço caiu, saindo de R$ 7,00/kg vivo para R$ 6,83/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), com acordo entre suinocultores e frigoríficos. No mercado mineiro houve queda, passando de R$ 7,00/kg para R$ 6,50/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), após acordo entre suinocultores e frigoríficos. Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve baixa, saindo de R$ 6,38/kg vivo para R$ 6,15/kg vivo nesta semana.

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Suínos: valores da carne suína continuam em alta no mercado interno

De acordo com levantamento do Cepea, a proteína suinícola perdeu competividade frente às concorrentes. Os valores médios da carne suína seguem avançando. De acordo com levantamento do Cepea, a proteína vem registrando valorizações sutis desde o encerramento de junho, ganhando força no início do mês, quando tradicionalmente a demanda se aquece, devido ao recebimento de salários. Com relação à competitividade, o preço médio da carne bovina também está avançando, enquanto o da carne de frango vem registrando queda nesta parcial de julho. Nesse cenário, a proteína suinícola perdeu competividade frente às concorrentes.

Cepea/Esalq

 

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