A proteína suína está ganhando destaque no início de 2023 e mais uma vez por conta do custo-benefício frente a outras proteínas. O motivo é que o preço da carne suína caiu, só no estado de São Paulo, cerca de 15% em relação a 2022, de acordo com reportagem do ‘Bom dia Cidade’ da afiliada da Rede Globo em Campinas (SP). Enquanto isso, no mesmo estado, outras proteínas encareceram em torno de 8% e essa mudança de preços afeta os bolsos dos brasileiros que têm optado cada vez mais pela nossa proteína. Assista a reportagem completa aqui.

E para aproveitar esta janela de oportunidade, é importante ressaltar não apenas o preço acessível da proteína, mas também a qualidade, diversidade, saudabilidade e sabor que só ela tem. Com esse contexto, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) visiona mais uma oportunidade para transformar a escolha da carne suína de substituta em item primordial e titular na mesa dos brasileiros. 

Janela de oportunidade

De acordo com matéria da ‘Suinocultura Industrial’, essa oportunidade surgiu no México, com esse mesmo contexto: preços das outras proteínas mais caras e a da carne suína mais em conta. O resultado? O consumo nacional da proteína suína no país cresceu 7,2%, aumentando para 2,9 milhões de toneladas, enquanto o consumo total de carnes aumentou 3,1%. Um resultado espetacular para a cadeia suinícola mexicana. Em comparação com 2019, o aumento foi de 16%, um número extremamente expressivo no país. A produção aumentou em 2,5%, atingindo o maior volume dos últimos 7 anos, resultado impulsionado pela demanda interna. 

De acordo com o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, esse é um exemplo que a cadeia brasileira deve se espelhar. “E para termos resultados ainda mais positivos para a suinocultura no Brasil, o trabalho de educação nos pontos de vendas, com nutricionistas, vendedores, açougueiros e consumidores deve continuar a todo vapor. É importante destacar e compartilhar sempre todas as qualidades e vantagens que a proteína suína tem, mostrar aos brasileiros que não é só o preço que é interessante, mas também o valor nutricional e benefícios da carne suína”, explica Lopes. 

Novos mercados

Outro fator que pode tornar a proteína suína ainda mais comercializada em 2023 e nos próximos anos são as aberturas de novos mercados na Europa e Ásia. No último ano os dois continentes têm passado por uma forte crise com a Peste Suína Africana (PSA). De acordo com matéria da ‘Suinocultura Industrial’, só na Europa precisaram abater 1,5 milhões de suínos e essa medida afetou os frigoríficos locais. Até o momento a PSA não tem vacina para prevenir que os animais sejam contaminados. Outro fator crítico é que a doença não tem cura e é extremamente contagiosa, por isso quando um suíno é infectado muitos acabam sendo abatidos juntos para conter o surto e sua proliferação. 

Fonte: ABCS

 

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