Custo de produção subiu e valor pago ao produtor caiu, o que espremeu as margens de lucro. A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) pediu ao governo estadual a redução do ICMS para o segmento e a inclusão da carne suína no cardápio das refeições servidas em escolas e penitenciárias mato-grossenses. “O custo de produção subiu muito e o valor pago ao produtor caiu a níveis alarmantes, com prejuízos entre R$ 200 e R$ 300 durante um período longo. Muitos produtores não suportaram e deixaram a atividade”, afirma Itamar Canossa, presidente da Acrismat, em nota. “Sabendo do potencial nutricional da carne suína, pedimos a inclusão da proteína nas refeições em escolas e presídios. 

Dessa forma aumentaremos o consumo, o que aquecerá as vendas do setor”, reforça o diretor-executivo da entidade, Custódio Rodrigues. A Acrismat também encaminhou um documento em que reivindica a redução da alíquota do ICMS para frigoríficos de suínos em operações interestaduais. Dados do segmento apontam que a produção de carne suína em Mato Grosso é responsável por 6,5 mil empregos diretos e 19,5 mil indiretos, e arrecadou cerca de R$ 46 milhões em ICMS em 2021. São 28 plantas frigoríficas no Estado, sendo 5 com Inspeção Federal (SIF), 6 com Inspeção Estadual (SISE), e 17 com Inspeção Municipal (SIM). 

A Acrismat pediu, ainda, para sejam que incluídas as atividades de engorda, reprodução, cria e recria e o envio de matrizes para descarte fora do Estado no Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Proder). “Essa redefinição no Proder e sua ampliação, mesmo que momentânea, aumentaria a porcentagem do benefício e alcançaria mais produtores, não só os do setor do abate, mas toda a cadeia da suinocultura no Estado”, completa o presidente Itamar Canossa.

VALOR ECONÔMICO

 

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