Buscando mais investimentos para aumentar a produção da carne suína em Goiás, representantes da AGS e FAEG se reuniram nesta quarta-feira, 14, com o titular da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC), José Vitti, e com o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira.

A categoria tem potencial para aumentar as 105 mil matrizes existentes, mas se esbarra na falta de estrutura para o abate. Um dos grandes gargalos, no entanto, é a falta de mais frigoríficos com SIF (Sistema de Inspeção Federal), que permite acessar mercados fora do Estado ou mesmo no exterior, visto que nosso mercado já se mostra saturado.

Goiás conta hoje com apenas 2 plantas com SIF para absorver toda a produção e há previsão de aumento de disponibilidade de animais para futuro próximo.

A AGS solicitou ao governo estadual investimentos para atrair mais abatedores, inclusive auxílio numa planta recentemente desativada em Cachoeira Alta, que possui o SIF, do governo federal. A cadeia suína emprega aproximadamente 50 mil pessoas na área de forma direta e indireta, o que a coloca entre as grandes geradoras de emprego e renda.

Na reunião, Vitti diz que vai aguardar estudos da pasta sobre a produção e abate de suínos em Goiás e o potencial de crescimento desse mercado. Lissauer considerou que o Governo deve ter atenção especial com os produtores de suíno, hoje produzindo apenas para o mercado interno mas que tem potencial para exportação e aumento de ganhos e mais geração de empregos e renda.

Participaram da reunião representantes da Agigo e Copersag, de Rio Verde.

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