A ação de vigilância integrada terá duração de oito meses, com inspeção de 100% de bagagens de passageiros da República Dominicana.

Em estado de alerta para evitar que a Peste Suína Africana (PSA), erradicada no Brasil desde a década de 1970, volte a ameaçar o rebanho suíno brasileiro, auditores fiscais federais agropecuários foram convocados pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) para uma força-tarefa, especialmente nos aeroportos brasileiros.

A doença já foi diagnosticada na República Dominicana, que tem voos com escala nos principais aeroportos do país. A meta é inspecionar 100% das bagagens provenientes daquele país, nos aeroportos de Guarulhos, Galeão, Confins, Porto Alegre e Brasília. As ações de reforço à vigilância sanitária nos cinco aeroportos estão previstas inicialmente, para durar oito meses.

Na quarta-feira (4), reunião por videoconferência com os representantes do Plano Nacional de Sanidade Suídea (PNSS), em cada unidade da federação, atualiza a situação da PSA na República Dominicana para reforçar procedimentos a serem adotados em cada unidade, além de intensificar as atividades de vigilância e prevenção para a PSA, segundo informou Geraldo Marcos de Moraes, Diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa.

A força-tarefa faz parte do PNSS, inclui ainda a vigilância realizada para PSC (Peste Suína Clássica), na zona livre da doença e será ampliada para PSA (Peste Suína Africana) e PRRS (Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos). O Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína no mundo, segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). Foram 4,43 milhões de toneladas em 2020 – cerca de 4,54% da produção mundial – e exportou 1.024 mil toneladas – 23% da produção nacional, para 97 países.

Anffa Sindical

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