Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada da terceira semana de junho (13 dias úteis), arrefeceram em relação ao ritmo obtido na semana anterior

Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, “há preocupações em relação ao comportamento comprador da China, já que os preços do suíno disponível e futuro estão derretendo”, disse.

Ele explicou que a queda de preços na suinocultura chinesa significa maior disponibilidade de carne no mercado e pode indicar que o gigante asiático queira renegociar contratos para baixar os valores da proteína importada. A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 144, 7 milhões, representa 77% do montante obtido em todo junho de 2020, que foi de US$ 187,6 milhões. No volume embarcado, as 55.536 toneladas são 63,8% do total exportado em maio do ano passado, com 86.996 toneladas.

O faturamento na média diária foi de US$ 11.121,238, valor 24,44% maior do que o de maio de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 14%. Em toneladas na média diária, 4.272 houve alta de 3,12% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Na comparação com a semana anterior, retração de 13,2%. No preço pago por tonelada, US$ 2,603, ele é 20,67% superior ao praticado em maio passado. Frente ao valor obtido na semana anterior, leve baixa de 0,9%.

AGÊNCIA SAFRAS 

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