2021 deve continuar sendo promissor para as exportações da proteína brasileira, já que a produção de carne suína chinesa deve ganhar força apenas em 2022

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura na primeira semana de junho tiveram ritmo acelerado, tanto em relação ao mesmo mês de 2020 quanto no comparativo com a última semana de maio. Para o analista da SAFRAS & Mercado,

Fernando Henrique Iglesias, os resultados são muito positivos, “atingindo com facilidade as 90 mil toneladas por mês”, com a China, ainda em processo de recomposição dos plantéis suínos, e sem uma produção de carne suína eficaz. “Esse aumento de plantel vai começar a refletir em produção de carne em 2022, e só então devemos ver um menor ritmo de importação da proteína brasileira”, argumentou. A receita obtida de US$ 41.8 milhões, representou 22,3% do montante obtido em todo junho de 2020, com US$ 187.6 milhões.

 No volume embarcado, as 15.787 toneladas é 18,14% do total exportado em maio do ano passado, com 86.996 toneladas. Na média diária a primeira semana de junho atingiu US$ 13.965, valor 56,27% maior do que maio de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 23,15%.  Em toneladas por média diária, foram 5.262, houve avanço de 27,03% no comparativo com o mesmo mês de 2020.  Em relação a semana anterior, aumento de 20,9%. No preço pago por tonelada, US$ 2.653 ele é 23,01% superior ao praticado em maio passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 1,8%.

AGÊNCIA SAFRAS

 

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