Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (26), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada nos 15 dias úteis de abril ultrapassaram em mais de 20% o resultado obtido em todo o mês de abril de 2020, tanto na receita quanto em volume

Para o analista de mercado da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini, as exportações de carne suína devem continuar caminhando bem neste ano de 2021 motivadas pelo fator China. “A China está muito preocupada com novos casos de Peste Suína Africana (PSA), suinocultores chineses abatendo os animais com medo da contaminação e o preço caindo por lá. Isso aponta para um vácuo de produção na China lá na frente, indicando a necessidade de continuidade de importação de carnes, não apenas a suína”, argumentou.

A receita obtida com as exportações de carne suína até agora, de US$ 191,7 milhões, ultrapassou em 24,5% o montante obtido em todo abril de 2020, que foi de US$ 153, 9 milhões. O volume movimentado, 76.112 toneladas, foi superior em 21,1% ao total exportado em abril do ano passado com 62.900 toneladas. A receita na média diária até a quarta semana de abril foi de US$ 12,7 mil, valor 66,09% maior do que o de abril de 2020.

No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 7,6%. Em toneladas, a média diária, alcançou 5,074 mil, alta de 61,34% diante do mesmo mês de 2020, num avanço de 7,7% em relação a semana anterior. O preço pago por tonelada chegou a US$ 2,519 mil, 2,95% superior ao obtido em abril passado, com leve queda de 0,007% em relação a última semana.

AGRIFATTO 

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