Segundo a Embrapa, em fevereiro de 2020 a alimentação dos suínos representava 78,06% dos investimentos na granja; agora, nutrição subiu para 82,16% dos gastos. A Embrapa Suínos e Aves divulgou o Índice de Custos de Produção de Suínos (ICPSuíno) referente a fevereiro, e os dados mostraram aumento para os investimentos na atividade pelo segundo mês consecutivo, principalmente com a nutrição dos animais.

De acordo com o levantamento, em relação a janeiro, houve alta de 3,74% no ICP/Suíno. O avanço é intenso, considerando que em janeiro, no comparativo com dezembro/20, o índice havia subido 1,10%.

O principal quesito que pesa nas contas do suinocultor, a nutrição dos animais, aumentou 2,91% em fevereiro frente a janeiro. No acumulado dos últimos 12 meses, houve um avanço de 43,29%. Atualmente, a alimentação dos suínos representa 82,16% do total investido na atividade.

Desde janeiro, o custo com a alimentação dos suínos aumentou 4,53%. A título de comparação, em fevereiro de 2020, a nutrição dos animais representava 78,06% do total de investimentos nas granjas, e o aumento neste quesito em 12 meses (entre fevereiro/19 e fevereiro/20) era de 10,76%.

Santa Catarina, o Estado que lidera a produção de suínos no Brasil, os custos, de forma geral, subiram 3,77% em fevereiro em relação à janeiro, atingindo R$ 6,88/kg. No que diz respeito à alimentação dos suínos, o avanço foi de 3,4%, chegando a R$ 5,65/kg. Ao estender a comparação entre fevereiro deste ano com fevereiro de 2020, o aumento dos custos de produção na suinocultura em Santa Catarina foi de 59,25%.

Embrapa Suínos e Aves

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