O Ministério da Agricultura da Agricultura da China informou que houve evolução nos ensaios com a vacina contra a peste suína africana desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Veterinária da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (Harbin). De acordo com a instituição, numa conclusão antecipada, as cepas da vacina estão prontas para testes clínicos expandidos e também testes de produção.
O Diretor do Instituto de Pesquisa Veterinária do Harbin, Bu Zhigao, informou que durante a fase de testes inicial, a vacina foi aplicada em leitões e porcas, observados por 20 semanas. “Não houve anormalidades clínicas, como aumento significativo de temperatura, sintomas ou lesões patológicas. Os leitões cresceram bem após a vacinação e não houve transmissão horizontal”, afirmou. O diretor também disse que as fêmeas que estavam em cio procriaram normalmente e sem abortos.
De acordo com o presidente da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, Tang Huajun, com a aprovação do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, a Harbin Animal Research conduziu testes clínicos de vacinas em três regiões (Heilongjiang, Henan e Xinjiang) no início dos meses de abril, maio e junho em três mil animais. “A taxa de proteção imunológica das diferentes doses do grupo vacinado foi superior a 80%”, afirmou.
Na próxima etapa, a Academia Chinesa de Ciências Agrícolas continuará a acelerar o desenvolvimento de testes de produção de vacinas e pesquisas, expandindo ainda mais o escopo dos testes clínicos em Heilongjiang e outras regiões, para concluir os testes relevantes o mais rápido possível e inserir o certificado de segurança e registro da vacina de acordo com os procedimentos legais necessários.
Estadão