O mês de março foi negativo para os preços da suinocultura brasileira. Segundo o analista e consultor da Safras& Mercado, Allan Maia, as altas muito fortes de fevereiro acabaram resultando em uma dificuldade nos repasses para o mês atual

O analista explica em nota que, durante o mês, o atacando patinou. “Isso levou os frigoríficos a atuarem de maneira retraída nas negociações envolvendo o vivo”, disse. Com os preços do vivo em queda e o milho em alta, o mês foi de apreensão. Levantamento da consultoria Safras & Mercado apontou que o mercado de suíno vivo no Brasil registrou queda nos preços em março nas principais praças do país. A média de preços do Centro-Sul caiu 8,10%, para R$ 7,45 por quilo. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado caiu 8,95%, para R$ 13,38.

A carcaça teve desvalorização de 13,50%, para R$ 11,69. A análise mensal de preços da Safras & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo decaiu de R$ 172 para R$ 153. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo seguiu em R$ 6,50 e no interior do estado foi de R$ 8,60 para R$ 7,95. Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração seguiu em R$ 6,60 e no interior catarinense recuou de R$ 8,55 para R$ 7,70. No Paraná, o preço do quilo vivo registrou baixa de R$ 8,75 para R$ 7,80 no mercado livre e, na integração, continuou em R$ 6,65.

Em Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande teve decréscimo de R$ 8,35 para R$ 7,30 e, na integração, permaneceu em R$ 6,60. Em Goiânia, os preços caíram de R$ 8,60 para R$ 7,50. No interior de Minas Gerais, os preços tiveram baixa de R$ 8,90 para R$ 8,00 e, no mercado independente, de R$ 9,10 para R$ 8,10. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve perda de R$ 8,40 para R$ 7,45 e, na integração do estado, seguiu em R$ 7,05. As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 182,105 milhões em março (13 dias úteis), com média diária de US$ 14,008 milhões.

A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 72,597 mil toneladas, com média diária de 5,584 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.508,4. Em relação a março de 2024, houve alta de 56,5% no valor médio diário, avanço de 41,8% na quantidade média diária e alta de 10,4% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Globo Rural

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *