Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 134,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 10,50/kg, em média
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (13), houve tímida alta de 0,14% em São Paulo, chegando a R$ 6,98/kg, e de 0,31% no Paraná, alcançando R$ 6,50/kg. Os valores ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,26/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,40/kg), e Santa Catarina (R$ 6,44/kg). Na quinta-feira (14), as principais praças que comercializam suínos na modalidade independente apresentaram altas nos preços, como é de se esperar na reta final do ano, com as festividades e os frigoríficos demandando mais lotes para abate.
Cepea/Esalq
Suinocultura Independente: altas nos preços nas principais praças produtoras
Valorizações são tradicionais no final de ano, com frigoríficos demandando mais lotes para abate
Em São Paulo houve alta, saindo de R$ 7,25/kg vivo para R$ 7,36/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o valor teve elevação, saindo de R$ 7,30/kg vivo para R$ 7,50/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve aumento, saindo de R$ 6,71/kg vivo para R$ 6,78/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 07/12/2023 a 13/12/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 3,92%, fechando a semana em R$ 6,42/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,56/kg vivo”, informou o Lapesui.
Agrolink
Suínos/Cepea: Cresce poder de compra de suinocultor frente ao farelo
O poder de compra de suinocultores paulistas vem aumentando frente ao farelo de soja. Isso porque, enquanto os preços do animal vivo sobem, os do derivado estão em queda
Segundo pesquisadores do Cepea, a valorização do suíno, observada desde a segunda metade de novembro, se deve à maior demanda pela carne, sobretudo para atender ao período de fim de ano, o que leva frigoríficos a intensificarem as aquisições de novos lotes para abate. Já quanto ao farelo, o movimento de queda nos preços está atrelado às desvalorizações externa e cambial, que afastaram demandantes do spot nacional. A pressão se deve também à melhora do clima em grande parte das regiões produtoras de soja no País – as recentes chuvas ocorridas no Cerrado brasileiro trouxeram alívio aos produtores, permitindo o avanço na semeadura da safra 2023/24. (Portal Abrafrigo)
Cepea