Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) as exportações de carne suína in natura nos 10 dias úteis de julho mostraram números superiores, tanto em relação a junho de 2022 como no comparativo com a primeira semana deste mês

Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias,”mais importante, o Brasil está conseguindo diversificar as vendas, com penetração maior em outros países. Como ponto de atenção, quero colocar que a China segue em crise na suinocultura, sem conseguir se recuperar.

 O importador chinês deve continuar concentrando as importações de carne suína no Brasil, até pelas questões que envolvem a suinocultura na União Europeia e norte-americana. Isso coloca o Brasil na dianteira em relação a estes players, mas é essencial observar como a China vai seguir com esta situação de crise, o que será crucial para delinear os embarques no segundo semestre”, disse. A receita, US$ 120,2 milhões, representou 57,48% do total de todo o mês de julho de 2022, com US$ 209,1 milhões.

 No volume embarcado, as 47.781 toneladas são 54,39% do total registrado em julho do ano passado, com 87.833 toneladas. A receita por média diária, US$ 12 milhões, é 20,7% maior do que julho de 2022. No comparativo com a semana anterior, alta de 27,5%. Em toneladas por média diária, 4.778 toneladas, houve alta de 14,2% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, aumento de 24,27%. No preço pago por tonelada, US$ 2.515, ele é 5,7% superior ao praticado em julho passado. Frente ao valor atingido na semana anterior, a alta de 2,6% em relação aos US$ 2.451 anteriores.

AGÊNCIA SAFRAS

 

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