Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 138,00/R$ 143,00, enquanto a carcaça especial teve queda de 0,96%/1,87%, custando R$ 10,30/kg/R$ 10,50/kg
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (15), houve queda de 0,14% no Paraná, atingindo R$ 6,96/kg, e de 0,28% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 7,01/kg. Foi registrado alta de 0,13% em Minas Gerais, chegando em R$ 7,65/kg, avanço de 0,15% em Santa Catarina, valendo R$ 6,87/kg, e de 0,27% em São Paulo, fechando em R$ 7,50/kg. O mercado da suinocultura independente viu quedas nas principais praças que comercializam o animal nesta modalidade nesta quinta-feira (16). As lideranças do setor apontam mercado especulado, além de incertezas que causam a antecipação de vendas dos animais.
Quedas nas principais praças
No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 02/03/2023 a 08/03/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 2,47%, fechando a semana em R$ 6,90/kg vivo. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente estabilidade, podendo ser cotado a R$ 6,90/kg vivo”, informou o Lapesui
Em São Paulo o mercado, que na semana passada rodou com valor de R$ 8,00/kg vivo, com acordo entre frigoríficos e suinocultores, na quinta-feira (16) não obteve consenso entre as partes, ficando sem referência de valor segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro houve recuo, saindo de R$ 7,70/kg vivo na semana passada para R$ 7,30/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve queda, saindo de R$ 7,35/kg vivo para R$ 7,15/kg vivo nesta semana.
Poder de compra do suinocultor recua
A queda nas cotações do animal vivo nestes últimos dias vem reduzindo o poder de compra do suinocultor paulista frente aos principais insumos da atividade, milho e farelo de soja
Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os preços do animal vem do enfraquecimento da demanda pela indústria por novos lotes de suínos para abate. Diante disso, cálculos do Cepea mostram que, na terça-feira, 14, o suinocultor da região de Campinas (SP) conseguia adquirir 5,26 quilos de milho com a venda de um quilo de suíno, 0,7% a menos que na terça-feira anterior. Quanto ao farelo de soja, o suinocultor pode comprar 2,71 quilos do derivado com a venda de um quilo de suíno, retração de 0,8% em relação ao volume da terça anterior.
Cepea/Esalq e AGROLINK