No tradicional almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), na última terça-feira (7), o presidente da bancada, deputado Sergio Souza reforçou a necessidade do governo atender a suinocultura independente com medidas emergenciais, visto o alto custo de produção enfrentando pelos suinocultores versus o baixo preço pago no suíno vivo.
Na sequência do almoço da Bancada, o deputado se reuniu com a consultora governamental da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Luciana Lacerda, e com produtores do estado do Paraná e juntos debateram as possíveis medidas que podem amenizar os impactos negativos sofridos diariamente pela suinocultura. A consultora explicou que os custos do primeiro trimestre desse ano subiram 38%, enquanto o preço de venda do suíno subiu apenas 12%, quando comparado ao mesmo período do ano passo. “A conta não fecha e por isso as medidas emergências são essenciais”, disse Lacerda.
Na oportunidade a consultora apresentou as prioridades da ABCS perante os Ministério da Agricultura e da Economia, que são: a manutenção da isenção das alíquotas de contribuição incidentes na importação do milho (PIS/COFINS) até dezembro de 2022; destinação de uma parte dos recursos aprovados pelo congresso no PLN 001 de 2022 para atender os produtores; prorrogação de um ano no prazo de pagamento dos custeios pecuários que vencem em 2022, linha de Retenção de matrizes com prazo estendido no Plano Safra 22/23 e a inclusão da carne suína e de seus derivados nos programas de alimentação escolar e hospitalar do governo.
O presidente da FPA, deputado Sergio Souza ouviu e entendeu as demandas do setor, segundo o Parlamentar por meio da Bancada Ruralista os pleitos serão reforçados aos dirigentes da Economia. “Vamos buscar uma agenda em conjunto com o Ministério da Economia e entender o que é possível realizar nesse momento, tendo em vista que é uma situação de emergência”. Ainda de acordo com o deputado as agendas serão marcadas o mais rápido possível, “pois a suinocultura independente tem pressa”.
Fonte: ABCS