Redução no peso dos animais vendidos e retomada dos abates aos sábados nos frigoríficos aumentaram a demanda por lotes de animais. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 10/02/2022 a 16/02/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 10,60%, fechando a semana em R$ 5,05.

“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 5,34”, informou o Lapesui. Em São Paulo, o preço subiu de R$ 5,87/kg vivo para R$ 6,30/kg vivo, segundo informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). 

O presidente da entidade, Valdomiro Ferreira, explica que no Estado, os animais estão saindo, em média, 17 kg mais leves das granjas, os abatedouros estão ampliando as escalas de abate até sábado e há novas tabelas para o preço da carcaça suína no varejo, o que seu suporte ao aumento do valor do animal vivo.

 No mercado mineiro, houve aumento, saindo de R$ 5,40/kg vivo para R$ 6,10/kg, conforme com informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Também na quinta-feira (17), a bolsa de suínos no mercado de Santa Catarina registrou alta, passando de R$ 5,24/kg para R$ 5,60/kg vivo. 

O Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, lembrou que o mercado está melhorando gradativamente, mas ainda longe de ao menos “empatar” com os custos de produção na atividade. O mercado gaúcho, que negocia os animais no mercado independente às sextas-feiras também teve alta na última (11), saindo de R$ 5,30/kg vivo para R$ 5,55/kg vivo. 

Segundo o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, são aumentos pontuais, mas ainda assim considerados positivos, e a tendência é de que nesta sexta-feira (17) haja novo reajuste para cima.

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