A estratégia do governo brasileiro será de apresentar aos países que já importam a carne suína de Santa Catarina, onde status de livre de febre aftosa sem vacinação vigora desde 2007 .Além de maior produtor nacional, o Estado concentra mais de 50% das exportações brasileiras de carne suína, com 523,4 mil toneladas embarcadas em 2020, e é o único a conseguir atender Japão, Coreia do Sul e EUA.
Juntos, os três países responderam por cerca de 5% das exportações catarinenses no último ano. Com o reconhecimento das três novas zonas livres de aftosa sem vacinação, o governo brasileiro estima que 58% dos frigoríficos de abate de suínos do país estarão em conformidade com essa exigência sanitária.
No caso do Paraná, o Estado recebeu também o reconhecimento de zona livre da febre suína clássica independente, garantindo o status sanitário local mesmo caso haja surtos em outras regiões do país. Desde 2015 a OIE utiliza o sistema de certificação regional para a doença, tal como ocorre com a própria febre aftosa. Atualmente, 16 Estados brasileiros e parte do Amazonas possuem status de livre da febre suína clássica e formam, todos, um único bloco.