No segundo trimestre de 2020, a produção de carne suína do país asiático teve queda de 4,7% ante igual período do ano anterior, atingindo 9,6 milhões de toneladas, segundo cálculos da Reuters com base em dados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas chinês, que indicaram um recuo de 19,1% nos seis primeiros meses do ano. Embora a cifra represente algum progresso em relação à queda de quase um terço verificada no quarto trimestre de 2019, os números semestrais voltam a ressaltar a enorme tarefa que a China ainda enfrenta para recuperar suas criações após a peste suína africana varrer o país desde o fim de 2018 — alguns analistas acreditam que o rebanho encolheu em até 60%. A China abateu 251,03 milhões de porcos nos seis primeiros meses deste ano, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas — uma queda de 20% na comparação com o mesmo período do ano passado. O rebanho do país, por sua vez, teve diminuição de 2,2% no ano a ano, para 339,96 milhões de cabeças ao final de junho, embora haja um aumento ante os 321,2 milhões de animais contabilizados ao final de março. A produção chinesa de carne suína deve recuar 20% neste ano, de acordo com analistas do Rabobank, depois de despencar para uma mínima de 16 anos em 2019, quando somou 42,6 milhões de toneladas. No entanto, a produção deve se recuperar com o tempo, uma vez que a criação de matrizes tem avançado. O departamento de estatísticas disse que as matrizes de suínos no país eram 36,29 milhões ao final de junho, alta de 5,4% na comparação anual e de 7,3% em relação a março. No primeiro semestre, a produção de carnes da China — incluindo suínos, bovinos, ovinos e aves — somou 34,89 milhões de toneladas, queda de 11% ano a ano.

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